ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis

No Brasil, o consumo industrial de substâncias destruidoras da camada de ozônio foi de 26.560,40 toneladas em 1992 e diminuiu para para 1.025,80 toneladas em 2015.

A partir de 2006, os HCFCs se tornaram as principais substâncias destruidoras da camada de ozônio, respondendo, em 2015, por um consumo industrial de 1.025,80 toneladas. 

Consumo industrial de substâncias destruidoras da camada de ozônio - 1992-2015

O Instituto Akatu aponta 10 caminhos para a Produção e o Consumo Conscientes:

1 – O durável mais que o descartável

Opte por algo que não precise ser substituído rapidamente, evitado assim, o uso de mais recursos naturais para a produção de um novo produto. Mesmo o item durável sendo mais caro no momento da compra, no fim será ressarcido pelo longo período de utilização. Além de impedir o excesso de resíduos, evitando poluição e obstrução de canais de escoamento de água, assim evitando doenças.

2 – A produção local mais que a global

Valorizar a produção local é essencial para, fortalecer o desenvolvimento da economia do lugar de origem, saber de onde vêm e para onde vai o produto, além de não acontecer a viagem do produto até o consumidor, evitando assim emissões de gás carbônico.

3 – O compartilhado mais que o individual

Compartilhar com alguém produtos que você não utiliza, ajuda a expandir a capacidade de uso do mesmo e evitar extração de recursos naturais para produzir novos itens. Aproveite o que não está sendo usado para atender a necessidade de mais pessoas!

4 – O aproveitamento integral e não o desperdício

Brechós e reutilização da água da chuva são formas de aproveitamento absoluto. Diminuir o desperdício comprando só o necessário, e aproveitando todas as partes dos legumes e verduras (talos, folhas, sementes, cascas). É importante também expandir a vida útil aprimorando usos, e melhorando a eficácia de aplicação de qualquer produto.

5 – O saudável nos produtos e na forma de viver e não o prejudicial

Optar pela medicina preventiva praticando de esportes, se alimentando de forma saudável e orgânica, e se equilibrando entre o trabalho e o lazer, aumenta o bem-estar e diminui a necessidade de consumo de remédios e tratamentos. Contudo é essencial ficar de olho nas informações dos produtos que consumimos, principalmente composição e origem.

6 – O virtual mais que o material

Podemos ler um livro, uma revista, ouvir uma música ou assistir um filme por dispositivos eletrônicos, evitando resíduos, apoiando o desenvolvimento de tecnologias avançadas além de gastar menos água, energia e outros recursos naturais por não precisar dos produtos físicos.

7 – A suficiência e não o excesso

Comprar só se for mesmo necessário. Evitar compras de produtos sem a real necessidade, como um novo lançamento de celular, ou trocar produtos que ainda estão em vida útil. O limite da sustentabilidade é o “suficiente”.

8 – A experiência e a emoção mais do que o tangível

Escolha uma viagem que pode fazer com que você aproveite a experiência e a emoção, no lugar de compras materiais. A presença, a companhia, o doar o seu tempo para alguém é o melhor presente. Os valores da sociedade consumista têm superado o que realmente importa.

9 – A cooperação para a sustentabilidade mais do que a competição

Reconhecendo empresas que têm compromisso contra o trabalho escravo, contra destruição de matas nativas para algum tipo de produção, contra o trabalho infantil, contribuímos para a sociedade do bem-estar.

10 – A publicidade não voltada a provocar o consumismo

Fazer uma publicidade mais consciente que possa ao invés de vender o desejo por um produto ou serviço, trazer somente dados suficientes para que possamos escolher contribuindo com a sustentabilidade.

10 caminhos para a produção e o consumo conscientes