ODS 05 – Igualdade de Gênero

Em 2017, o rendimento médio mensal das mulheres era de R$ 1.796,85 na indústria; R$ 1.960,78 na construção civil; R$ 1.737,41 no comércio; R$ 3.139,69 em serviços; R$ 1.366,33 na agropecuária.

Já o rendimento médio mensal dos homens, em 2017, era de R$ 2.676,39 na indústria; R$ 2.067,79 na construção civil; R$ 2.116,59 no comércio; R$ 3.563,26 em serviços; R$ 1.699,79 na agropecuária.

Rendimento médio mensal segundo as grandes áreas de atividade e sexo - 2017
Percentual do rendimento feminino em relação ao masculino segundo ocupação formal e escolarização - 2006/2017

Quanto ao rendimento feminino em relação ao masculino, independente da escolaridade, passou de 75,29%, em 2006, para 81,06% em 2017. Ou seja, a mulher ganhava 81,06%, em 2017, do que o homem ganhava para exercer a mesma função.

Considerando os níveis de educação formal, ainda em 2017, a mulher com ensino superior ganha apenas 66,57% do rendimento do homem com a mesma escolaridade, para exercer a mesma função.

A participação da mulher no mercado de trabalho formal era de 45,42% em 2017.

Em Santa Catarina, em 2001, 45,38% dos homens e 91,95% das mulheres disseram realizar algum tipo de afazer doméstico; esse percentual passou, em 2015, para 55,28% e 89,19% respectivamente.

Em 2015, 43,73% dos homens e 10,10% das mulheres declararam ter dedicado até 7 horas semanais em afazeres domésticos, a menor categoria de horas monitorada, prevalecendo maior concentração de horas por parte das mulheres. No gráfico, podem ser observadas as horas dedicadas aos afazeres domésticos comparativamente entre homens e mulheres.

Quanto ao trabalho principal, em 2015, 57,94% das mulheres e 61,67% dos homens dedicam-se entre 40 e 44 horas semanais, a categoria mais usual nas organizações.

Percentual de pessoas ocupadas no trabalho principal segundo as horas semanais trabalhadas - 2001/2015
Percentual de pessoas ocupadas no trabalho doméstico com carteira assinada segundo o sexo - 2001-2015

Um passo importante, nesta última década, foi a regulamentação do emprego doméstico. Em 2015, eram 155.485 pessoas ocupadas nos serviços domésticos, sendo que 89,86% eram mulheres e 10,14% eram homens.

Em 2015, das mulheres ocupadas nos serviços domésticos, 34,87% tinham carteira de trabalho assinada. Dos homens ocupados nos serviços doméstico, 40,91% deles tinham carteira de trabalho.

No segundo trimestre de 2019, em Santa Catarina, a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 7,40%; enquanto que entre os homens foi de 4,80%.

Taxa de desocupação (desemprego) por sexo - 2012-2019

Em 2017, com relação a dirigentes de empresas e organizações (exceto de interesse público), 32,98% eram mulheres e 67,02% eram homens. Entre as mulheres que ocupavam essas posições, 26,45% eram diretoras gerais, 6,91% diretoras de produção e operações e 66,64% diretoras de área de apoio.

Nos cargos de gerência, 41,16% eram mulheres e 58,84% eram homensem 2017. Entre as mulheres que ocupavam essas posições, 28,35% eram gerentes de produção e operações e 71,65%, gerentes de áreas de apoio.

Em 2017, 51,73% dos membros superiores do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário eram mulheres e 48,27% homens. Entre as mulheres que ocupavam essas posições, 0,38% eram gestoras públicas; 3,11% dirigentes gerais da Administração Pública; 2,50% magistradas e 94,01% dirigentes do poder público.

Percentual de dirigentes de empresas e organizações (exceto de interesse público), segundo o sexo - 2003/2017
Proporção de assentos ocupados por mulheres na Câmara de Vereadores - 2000/2004/2008/2012/2016

Em Santa Catarina, em 2016, apenas 33,04% das candidaturas para as Câmaras de Vereadores de todos os municípios eram mulheres; a proporção de mulheres eleitas foi de 13,49%.

Em 2014, em Santa Catarina, foram eleitas: 4 deputadas estaduais (10% do total de eleitos), 2 deputadas federais (12,50% do total de eleitos) e nenhuma senadora (0% do total de eleitos).

Em 2015, foram registrados 13,67 homicídios a cada 100 mil habitantes, representando 932 óbitos. Destes, 10,41% foram de mulheres (o que corresponde em 97 mortes) e 89,59% de homens (com 835 mortes).

A ONU considera como limite máximo o número de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes.

Proporção de assentos ocupados por mulheres na Câmara de Vereadores - 2000/2004/2008/2012/2016
Violência contra a mulher por tipo de violência - 2009/2016

Existem vários tipos de violência contra a mulher; os tipos mais recorrentes de violência no Brasil são as violências física, sexual e psicológica ou moral.

Em Santa Catarina, em 2016 os tipos de violência mais frequentes contra a mulher foram: Física (58,15%); Psicológica/Moral (29,87%); Outra violência (18,73%). Geralmente, a mulher sofre mais de um tipo de violência, portanto, o valor total do gráfico não totaliza 100%

Em 2016, das vítimas que sofreram algum tipo de violência, 41,64% declararam que não foi a primeira vez que sofreram violência.