A qualidade de vida de uma localidade está diretamente relacionada à evolução de seus indicadores sociais. Além disso, a percepção da qualidade de vida não é estática: à medida que a sociedade se transforma, alguns atributos passam a ser importantes, assim como outros deixam de ser.
Nesse contexto, no ODS 10 serão apresentados indicadores que retratam problemas sociais a serem enfrentados pelos estados e municípios para reduzir as desigualdades e melhorar as condições de vida da população.
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano geral do estado apresentou aumento passando de 0,543, em 1991, para 0,816 em 2015; correspondendo ao nível muito alto de desenvolvimento humano.
Desmembrando o índice nas suas três componentes básicas – Longevidade, Renda e Educação – constata-se que a educaçãoapresentou a maior evolução. A renda foi a que apresentou menor variação.
Santa Catarina tem o 3º IDH entre os Estados do Brasil em 2015.
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - 1991/2000/2010/2011/2012/2013/2014/2015
O Índice de Gini mede a desigualdade social de um país, estado ou município. Sua medição pode variar de 0 (quando não há desigualdade) a 1 (com desigualdade máxima); portanto, quanto menor é o valor numérico do coeficiente de Gini, menos desigual é um país ou localidade.
Apesar dos recentes avanços, em 2015, o Índice de Gini do Brasil foi de 0,515 ainda estava distante dos primeiros colocados, que apresentaram as menores disparidades de renda.
Em Santa Catarina, o índice era de 0,548, em 1991, passando para 0,422, em 2015.
Índice de GINI - 1991/2000/2010/2011/2012/2013/2014/2015
Para determinar o valor real dos salários mínimos passados é necessário atualizar os valores da época para poder compará-los com o valor presente. Esses cálculos são realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Considerando a série histórica do salário mínimo e trazendo os valores médios anuais para reais de 1º de janeiro de 2019, o valor de R$ 954,00, em 1º de janeiro de 2019 é o maior valor real da série das médias anuais desde 1983.
O Dieese estimou que o salário mínimo necessário, no Brasil, para atender as necessidades do cidadão, em julho de 2019, deveria ser R$ 4.143,55.
O Dieese destaca que o salário mínimo é “um importante instrumento de regulação do mercado de trabalho. Atua como limite à superexploração e como freio à utilização da rotatividade do trabalho por parte dos empregadores, como forma de reduzir salários”. Destaca, também, que o mínimo colabora para promoção da igualdade social, sexual, racial e regional.