O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos no município, durante o ano. O Produto Interno Bruto (PIB) nominal é o valor calculado levando-se em conta os preços do ano corrente, ou seja, se houver inflação no período, ela será contabilizada no resultado final.
Em Santa Catarina, o Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes apresentou tendência de crescimento de 2002 a 2016, passando de R$ 54.481.893.216 para R$ 256.661.189.811.
Já o Produto Interno Bruto per capita – que mostra o PIB dividido pelo número de habitantes – aumentou, entre 2010 e 2016, de R$ 24.597,41 para R$ 37.140,47. Um país, estado ou município com maior PIB per capita tende a ter maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A maior parte do Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos* gerada pelo estado, em 2016, é proveniente do setor de Serviços, que representa 51,55% do total. Enquanto que a menor parte do Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos está no setor de Agropecuária, com 6,89%.
Produto Interno Bruto a preços correntes - 2002-2016
* Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos: Valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.
Participação do PIB do estado no PIB do Brasil - 2016
Em 2016, os estados com as maiores participação no PIB do Brasil eram: São Paulo (32,52%), Rio de Janeiro (10,21%), Minas Gerais(8,69%), Rio Grande do Sul (6,52%) e Paraná (6,41%).
Santa Catarina, em 2016, ocupava o 7º lugar no PIB do Brasil, representando 4,10% do PIB do nacional.
Em 2017, das 2.205.738 pessoas empregadas no mercado formal, 30,45% trabalham no setor da Indústria, 3,72% na Construção Civil, 20,25% no setor de Comércio, 43,73% em Serviços e 1,85% na Agropecuária.
Em 2017 eram 23.442 empregados no mercado formal que tinham algum tipo de deficiência, o que corresponde a 1,06% do total de empregados. Desses empregados com deficiência, 42,80% tinham deficiência física, 18,24% deficiência auditiva, 14,83% deficiência visual, 10,23% deficiência intelectual (mental), 1,80% deficiência múltipla e 12,09% eram reabilitados.
Segundo o Censo 2010, 1.330.704 pessoas do estado declararam ter, pelo menos, um tipo de deficiência*, correspondendo a 21,30% da sua população. Em 2010, 28,08% das pessoas do estado com 15 anos ou mais e com algum tipo de deficiência recebiam mensalmente até 1 salário mínimo.
Distribuição percentual de trabalhadores no mercado formal segundo as grandes áreas de atividade - 2005/2017
*A pesquisa considerou as deficiências visual, auditiva, motora, mental ou intelectual, divulgadas na CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde), da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Número de abertura de vagas (Admitidos) e de desligamentos (Desligados) - 2004-2018
Analisando a movimentação de empregados admitidos e desligados no mercado formal de trabalho, observou-se que, em 2004, o número de admissão (655.009 admitidos) era superior ao de desligamentos(564.258 desligados). Em 2018, o número de admissão (965.903 admitidos) era superior ao de desligamentos (926.256 desligados).
Em 2007, Santa Catarina contava com o total de 264.527 empresas ativas; destas, 91,40% eram micro e pequenas empresas (MPE). Em 2017, do total de 725.189 empresas ativas 92,98% eram micro e pequenas empresas.
Percentual de micro e pequenas empresas (MPE) do total de empresas ativas - 2007-2017
Percentual do emprego informal no emprego não agrícola - 2002-2015
Um dos fatores que atrasam as melhorias socioeconômicas é a baixa qualidade dos empregos disponíveis no mercado de trabalho. Como resultado da disseminação da informalidade, o emprego vulnerável permanece alto em vários lugares.
No Brasil, em 2015, 23,99% do total de empregos não-agrícolas são informais.
Em 2002, o emprego informal respondia a 22,19% do total de empregos não-agrícolas do estado. Em 2015, o emprego informal diminuiu para 13,11%.
No Brasil, a taxa de desemprego diminuiu, no segundo trimestre de 2019, chegando a 12%. Ou seja, 12.766.000 brasileiros estavam à procura de trabalho.
Os estados com as maiores taxas de desemprego, no mesmo período, foram: Bahia (17,30%) e Amapá (16,90%). Apresentaram as menores taxas: Santa Catarina (6%) e Rondônia (6,70%).
Em Santa Catarina, a taxa de desemprego foi de 6%.
No Brasil, a taxa ficou em 10,30% para os homens e 14,10% para as mulheres, uma diferença de 3,79 pontos percentuais. No estado, a menor taxa de desemprego (4,80%) está entre os homens; entre as mulheres, é de 7,40%.
Considerando as faixas etárias, a maior taxa de desemprego no estado está entre as pessoas com idade de 14 a 17 anos, com 31,70%; a menorestá entre as pessoas de 60 anos ou mais, com 3,20%.
Taxa de desocupação (desemprego) por sexo - 2012-2019
Em relação a raça, a maior taxa de desemprego no estado está entre as pessoas da raça Parda, 9,90%; a menor está entre as pessoas da raça Branca, 5,10%.
Outro ponto a considerar quando o assunto é desemprego é o nível de instrução da população. O nível de instrução da população com a maior taxa de desemprego foi: Ensino médio incompleto (com 13,40%). Enquanto que o nível de instrução da população com a menor taxa de desemprego foi: Ensino superior completo (com 3,20%).
O número de jovens brasileiros de 15 a 29 anos que não estudavam nem trabalhavam (mais conhecidos como os “nem-nem”), em 2015, correspondia a 22,50% da população dessa faixa etária.
No estado a proporção dos chamados “nem-nem” foi de 14,40%, em 2015.
Infelizmente, o trabalho infantil ainda é realidade em vários lugares. Em 2015, haviam 638.943 crianças e adolescentes entre 5 e 14 anosenvolvidos em trabalho infantil no Brasil. 1,26% das crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos do sexo feminino estavam envolvidos em trabalho infantil; e 2,94% das crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos do sexo masculino.
No ano de 2015, em Santa catarina, foram 7.165 crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos envolvidos em trabalho infantil. 0,88% das crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos do sexo feminino estavam envolvidos em trabalho infantil; e 0,79% das crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos do sexo masculino.
Percentual de crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos envolvidos em trabalho infantil, por sexo - 2002-2015
Número de crianças e adolescentes afastadas de situação irregular de trabalho infantil - 2006-2017
Em 2017, Amapá foi o estado com o maior número de resgates de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos, com 575; seguido de Pernambuco, cada um com 536 casos; Roraima, com 401.
Santa Catarina, em 2017, foram resgatadas 52 crianças e adolescentes.
Entre 2009 e 2017, ocorreram 1.335 acidentes de trabalho que tiveram como consequência o óbito do trabalhador. Em 2017, a taxa de mortalidade corresponde a 6,03 óbitos a cada 100 mil trabalhadores.
A taxa de incapacidade temporária, em 2017, foi de 15,07 acidentes de trabalho que tiveram como consequência incapacidade temporária a cada 1.000 trabalhadores, no estado.