Santa Catarina, em 1990, 82,17% dos moradores urbanos tinham acesso à rede de água geral com canalização em pelo menos um cômodo. Em 2015, esse percentual passou para 94,48%.
Em 2010, 5,96% dos domicílios situados em aglomerados subnormaisnão tinham água canalizada.
A cada 100 litros de água coletados e tratados, em média, apenas 63 litros são consumidos. Ou seja 37% da água no Brasil é perdida, seja com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, resultando no prejuízo de R$ 8 bilhões.
Percentual de moradores urbanos com acesso a água ligada à rede - 1990-2015
No ano de 1994 não houve a PNAD.
Em 1990, 82,28% dos moradores urbanos tinham acesso à rede de esgoto adequada (rede geral ou fossa séptica), passando para 93,43% em 2015.
Em 2010, 77,29% dos domicílios situados em aglomerados subnormais* contavam com esgotamento sanitário adequado.
Quanto ao tratamento de esgoto, em 2015, apenas 73,40% dos esgotos são tratados no Brasil.
Segundo o estudo realizado pela Trata Brasil**, em 2015, mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis.
Os problemas de poluição hídrica são mais evidentes em grandes aglomerados de municípios urbanos. O lançamento de esgotos sem tratamento dos municípios localizados a montante influencia, diretamente, na qualidade das águas. De acordo com o Atlas de Abastecimento Urbano de Água, em 2015, foram 211 municípios a montante de captação com indicativos de poluição.
Percentual de moradores urbanos com acesso a esgoto sanitário adequado - 1990-2015
No ano de 1994 não houve a PNAD.
*Aglomerados subnormais = assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos e palafitas, entre outros.
**Estudo Trata Brasil “Ociosidade das Redes de Esgoto” – 2015.
Em 2015, os resultados da avaliação da oferta e demanda do abastecimento urbano de água indicaram que, dos 5.570 municípios brasileiros, 44,99% tinham abastecimento satisfatório; 45,80% precisam de ampliação do sistema de abastecimento e 8,47% precisam de novo manancial.
Em Santa Catarina, 46,10% tinham abastecimento satisfatório; 46,78% precisam de ampliação do sistema de abastecimento e 5,76% precisam de novo manancial.
O Índice de perda na distribuição avalia em termos percentuais do volume de água produzido quanto é efetivamente consumido no sistema de abastecimento. A perda na distribuição, em 2017, foi de 38,29% como média do Brasil.
Em Santa Catarina, a perda na distribuição corresponde a 36,64% em 2017.