A Rio Deserto, empresa signatária do Movimento Nacional ODS Santa Catarina, deu início às ações para a Gestão de Emissões de Gases do Efeito Estufa – GEE. O primeiro passo será a realização de um inventário de gases do efeito estufa. Os trabalhos já começaram na Unidade de Extração Mina 101, localizada em Içara, no sul de Santa Catarina.
Após, a metodologia será aplicada nas demais unidades da Rio Deserto. A superintendente industrial, de qualidade, novos produtos e licenciamento, engenheira química/mineral, Rosimeri Venâncio Redivo, explica que um comitê interno foi criado para auxiliar na implantação e fortalecimento do programa.
“Além disso, também contratamos uma empresa para a realização do inventário e cálculo de emissões. Os trabalhos serão realizados em conformidade com o Programa Brasileiro GHG Protocol, uma ferramenta reconhecida internacionalmente para contabilização de gases do efeito estufa, aplicável a qualquer organização de todos os tipos de atividades e setores. Um protocolo que segue os princípios da ISO 14064”, justifica.
O coordenador de gestão da qualidade nas unidades de mineração da Rio Deserto, engenheiro de produção Giovani Luz, afirma que a implantação do programa será um desafio e uma oportunidade profissional. Os assessores financeiro e administrativo da Rio Deserto, João Gabriel Pagnan Zanette e Eduardo Netto Zanette, respectivamente, relatam a importância do processo para a evolução da empresa. “A gestão de emissões de gases do efeito estufa é um assunto mundial. A Rio Deserto, por ser comprometida com o desenvolvimento sustentável, está acompanhando o movimento, quer quantificar as emissões, bem como manter e evoluir iniciativas e projetos que proporcionem a mitigação dos efeitos”, sublinham.
Um dos administradores da empresa, Valcir José Zanette, ressalta que o trabalho iniciado será extenso, mas revelará o compromisso e a transparência da Rio Deserto com assuntos relacionados às emissões de gases do efeito estufa.
“Nós vamos fazer a nossa parte. O levantamento mostrará onde estamos, comprovando a modernização do setor carbonífero”, destaca.
Texto: Vanessa Colombo Nórdio