Dr. Clovis Galvão, professor do curso de Medicina da Unicid, aponta os benefícios da vacina em crianças;
São Paulo, 22 de fevereiro de 2022 – No dia 17 de janeiro de 2021, o Brasil aplicou a primeira vacina contra a Covid-19, um ano depois, já são mais de 300 milhões de doses aplicadas em todo País. Agora, chegou a hora de vacinar a população infantil, porém, muitos pais ainda têm receio a respeito da vacinação em crianças.
Pensando nisso, o médico alergista e imunologista, Dr. Clovis Galvão, professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de S. Paulo – Unicid, ressalta que o SARS-CoV-2, é tão perigoso nas crianças quanto nos adultos, por isso a vacinação deve sim ser aplicada na população pediátrica.
“Assim como os adultos possuem acesso a vacinação e podem se proteger, o mesmo deve ocorrer com as crianças, pois para combatermos o vírus, a comunidade infantil também deve estar vacinada”, explica.
O professor Clovis comenta que de acordo com dados do Ministério da Saúde, desde o início da pandemia, só no Brasil, morreram muito mais crianças por Covid-19, do que por outras doenças infecciosas, que são prevenidas por vacinas, como: meningite, varicela, rotavírus, influenza, entre outras.
Até 2021, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – (DATASUS), foram registrados no Brasil 34 mil hospitalizações de crianças e adolescentes, por síndrome respiratória aguda grave, provocada pela Covid-19. Desse número, 2.600 mil internados vieram a óbito. “Só para se ter ideia, das 34 mil internações, 20% eram crianças entre 5 e 11 anos, que é justamente a faixa etária onde está sendo proposta a vacinação, e na mesma faixa etária, vemos também que é onde se corresponde a 14% das mortes no Brasil”, explica.
O professor da Unicid, enfatiza que no início de 2020, com a chegada do vírus, os idosos, eram a população mais suscetível ao coronavírus, com a vacina em 2021, eles foram os primeiros a serem imunizados. Após a vacinação dos idosos, a gravidade do caso migrou para a população adulta, já que os mesmos, ainda não estavam vacinados.
“Agora, com os idosos e grande parte da sociedade adulta imunizada, o vírus vai para um organismo onde ele pode tentar sobreviver, obviamente ele vai buscar uma sobrevivência na população que não está vacinada, ou seja, a não vacinação de crianças, que pode aumentar o número de casos na comunidade infantil”.
Clóvis reforça que a imunização não protege apenas o vacinado, mas também os demais indivíduos, o que ajuda na diminuição do vírus, até mesmo para impedir que haja o aparecimento de mais variantes. “Nos últimos dois anos, vimos que a cada mês, surgia e ainda surge uma variante nova, isso porque o vírus vai mudando para tentar sobreviver e precisa encontrar um hospedeiro mais vulnerável”, finaliza.
Com algumas instituições de ensino retornando ao presencial, a imunização se torna ainda mais necessária nos pequenos. Mesmo com medidas de proteção e distanciamento social, é importante que a comunidade pediátrica tenha o mínimo de proteção possível contra o vírus e para isso, a vacina se torna essencial.
Vacinas disponíveis e intervalo entre as doses
Hoje, o Brasil possui duas vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, sendo elas: Pfizer e Coronavac. Segundo o professor do curso de Medicina, ambas são eficazes contra o coronavírus e podem reforçar a proteção nas crianças.
De acordo com o docente, para a Coronavac, o intervalo entre uma dose e outra, deve ocorrer entre 14 e 18 dias. Já com a Pfizer, o período de espera deve durar de 3 a 8 semanas.
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