Tecnologia estanque de válvula borboleta da GEMÜ permite acionamento e manutenção remotos e automatizados
Com menos de um ano para o prazo em que as empresas deverão comprovar a capacidade de atender as regras do Novo Marco Regulatório do Saneamento, aprovado em julho de 2020 para universalização de serviços sanitários de água e esgoto, resta muita dúvida sobre as novas tecnologias que poderão ser aplicadas no Brasil.
Até 2033, o objetivo é provocar a maior entrada de investimento privado nos serviços de saneamento brasileiros. “A ideia é trazer as melhores práticas do setor e modernizá-lo”, explica o gerente geral da área industrial da GEMÜ Válvulas e Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza. “Existem muitos projetos no mercado e o marco gerou grande volume de investimento em plantas de tratamento de água e de efluentes. Percebemos muitas ampliações e modernizações para aumentar a capacidade produtiva, bem como novos investimentos.”
A diversificação na matriz de sistemas de tratamento de água já é observada em todas as regiões, inclusive com investimentos em novas plantas de dessalinização de água do mar, como é o caso de uma nova unidade ¬no Ceará.
Em outras regiões, como o Sul, diversas construtoras de plantas de tratamento de água e esgoto têm investido e adquirido equipamentos para ampliações.
Um dos equipamentos de grande demanda no momento são válvulas borboleta. Devido à sua forma construtiva e características, como, por exemplo a estanqueidade, elas são apropriadas para evitar perdas no processo de tratamento da água – afinal, esse é um bem em que não se pode ter perdas.
“A garantia da qualidade de uma planta de tratamento de água ou efluentes está na possibilidade de automação. A válvula borboleta pode ser manual ou pneumática, e, em aplicações remotas, como em poços ou rios distantes, sua operação pode ser motorizada, ou seja, com a utilização de um atuador elétrico, sem a necessidade de utilização de ar comprimido”, explica o engenheiro. “Esse modelo pode fazer a abertura e fechamento da válvula com um simples sinal elétrico.”
Em locais remotos sem a presença contínua de um operador, ela pode ser configurada com toda a tecnologia necessária.
Saiba mais sobre a válvula borboleta GEMÜ para tratamento de água
A GEMÜ Victoria® é uma válvula borboleta concêntrica com vedação de elastômero, largamente utilizada em sistemas de tratamento de água ou plantas de dessalinização. Disponível nos mais variados diâmetros e em diversas versões de corpos Wafer, Lug e Flangeados, e também com vários tipos de atuador: GEMÜ 487 com alavanca e caixa de engrenagem, GEMÜ 481 com atuador pneumático, GEMÜ 488 com atuador elétrico on/off ou com modulador.
É uma tecnologia robusta e que possui todas as certificações necessárias. Por exemplo, as estações de tratamento incluem pequenas plantas periféricas para dosagem de produtos químicos utilizados no processo e cada um desses insumos requer diferentes materiais. Para o uso do cloro, o que é o mais comum, são necessárias válvulas com corpo em plástico e diafragma em resina termoplástica, de forma a evitar a corrosão.
É essencial que as plantas sigam a recomendação da indústria fornecedora e suas indicações de instalação e manutenção.
Sobre a GEMÜ – A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e completa 40 anos em 2021, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, fertilizantes e setor automobilístico, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação.
Mais informações: https://www.gemu-group.com/pt_BR/