Esforços coordenados e tecnologias ampliam a parceria global pela Agenda 2030

Carine Bergmann 11 de setembro de 2020

Esforços coordenados e tecnologias ampliam a parceria global pela Agenda 2030

Países desenvolvidos cumprem a meta de 0,7% da renda nacional bruta para assistência social ao desenvolvimento sustentável em 2030

Foto/Divulgação

Legenda:

Tecnologias e inovação integram pessoas e instituições, em busca das metas do ODS 17

Da Redação ODS/SC – Brasil

Uma das faces mais bonitas dos seres humanos é a solidariedade. Em meio às tragédias e doenças que se alastraram pelo planeta na última década, há que se contabilizar o tanto de pessoas que se deram as mãos e fizeram a vida seguir em frente novamente. Este era o espírito do ODS 17 – Parcerias e meios de implementação.

Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. O compromisso de cooperação renovado a cada ano foi fundamental para os movimentos sustentáveis na década da ação. A cooperação entre a comunidade internacional e uma parceria global ampla definiu processos de desenvolvimento.

O ODS 17 propôs o caminho para a realização efetiva da Agenda 2030 por todos os países, e a coordenação de esforços na arena internacional foi essencial para isso. A Cooperação Sul-Sul e triangular, a transferência de tecnologia, o intercâmbio de dados e capital humano, bem como a assistência oficial ao desenvolvimento ainda são alguns dos principais meios para o alcance dos ODS.

Assistência aos países foi decisiva

Foi decisivo no ODS 17 o compromisso dos países desenvolvidos de alcançar a meta de 0,7% da renda nacional bruta para assistência oficial ao desenvolvimento (RNB/AOD) aos países em desenvolvimento, e 0,15 a 0,20% da RNB/AOD para os países de menor desenvolvimento relativo. Múltiplas fontes de recursos financeiros foram mobilizadas pelo desenvolvimento sustentável.

Outra meta que tem fortalecido os ODS 17 é a melhoria da cooperação regional e internacional Norte-Sul, Sul-Sul e triangular e o acesso à ciência, tecnologia e inovação, e aumento do compartilhamento de conhecimentos, e por meio de um mecanismo global de facilitação de tecnologia.     

Com isso, vê-se o aumento da estabilidade macroeconômica global, inclusive por meio da coordenação e da coerência de políticas para o desenvolvimento sustentável.