Em 2030 o número de favelas cai mais de 50% no Brasil, com reurbanização sustentável

Carine Bergmann 11 de setembro de 2020

Mesmo com a existência de 41 megalópoles com mais de 10 milhões de habitantes no mundo, pesquisa mostra que extrema pobreza diminuiu

Foto/Divulgação

Legenda:

Antiga Favela da Rocinha recebe projeto de urbanismo com humanização e técnicas de permacultura

Da Redação ODS/SC – Brasil

Em 2014, 54% da população mundial vivia em áreas urbanas. Aos poucos, aumentaram as comunidades rurais ainda que em 2030, tenhamos 41 megalópoles com mais de 10 milhões de habitantes. Considerando que a pobreza extrema muitas vezes se concentrava nestes espaços urbanos, as desigualdades sociais eram mais acentuadas e a violência era um dos maiores problemas.

Transformar significativamente a construção e a gestão dos espaços urbanos foi o trabalho no ODS 11, essencial para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado. Temas relacionados à urbanização, como mobilidade, gestão de resíduos sólidos e saneamento, estão incluídos nas metas deste objetivo.

Também o planejamento e o aumento de resiliência dos assentamentos humanos, levando em conta as necessidades diferenciadas das áreas rurais, periurbanas e urbanas.

Prevenindo as mortes e crises econômicas por catástrofes

Um dos maiores desafios para 2030 era reduzir o número de mortes e o número de pessoas afetadas por catástrofes e diminuir as perdas econômicas diretas causadas por elas em relação ao produto interno bruto global, incluindo os desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade.     

Pesquisas mostram que atualmente, está sendo reduzido o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros.

A meta do ODS 11 para 2020 era aumentar o número de cidades e assentamentos humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação à mudança do clima, a resiliência a desastres. Na última década esses números positivos vêm aumentando.

Outro indicador do objetivo é que países menos desenvolvidos têm recebido apoio substancial, inclusive por meio de assistência técnica e financeira, para construções sustentáveis e robustas, utilizando materiais locais.