Acordos colaboram para fortalecer instituições e diminuir a violência no planeta em 2030

Carine Bergmann 11 de setembro de 2020

Acordos colaboram para fortalecer instituições e diminuir a violência no planeta em 2030

Países em conflito e com casos graves de corrupção assinam acordos, mas manutenção de paz ainda é um sonho da humanidade

Foto/Divulgação

Legenda:

Oriente Médio não tem guerras pela primeira vez neste século

Da Redação ODS/SC – Brasil

Nos anos 20, a corrupção, os subornos, roubos e evasões de impostos custavam cerca de 1,26 trilhão para os países em desenvolvimento por ano. Nos países em conflito, viam-se crianças fora da escola primária em 50% em 2011, o que somava 28,5 milhões de crianças. O número de refugiados registrados junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) era de 13 milhões em meados de 2014.

O trabalho intenso das Nações Unidas pelos ODS no mundo inteiro, especialmente neste objetivo, o ODS 16, vem promovendo instituições mais fortes, inclusivas e transparentes.  Na história da Humanidade é difícil relatar períodos sem guerras, mas muito tem sido feito neste sentido.

Percebendo que a manutenção da paz e o respeito aos direitos humanos baseados no Estado de direito são a base para o desenvolvimento humano sustentável, países do Oriente Médio e América Latina, especialmente, vêm assinando acordos para o cumprimento das metas do ODS 16.

O sonho de acabar com a violência

Este objetivo sempre foi desafiador, já que inclui temas sensíveis, como o combate à exploração sexual, ao tráfico de pessoas e à tortura. Outros temas incluídos nas metas do ODS 16 foram o enfrentamento à corrupção, ao terrorismo, a práticas criminosas, especialmente aquelas que ferem os direitos humanos. Mas ainda há muito o que se fazer.

O sonho humano de reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionada, em todos os lugares, acabar com abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças, promover o Estado de Direito, em nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de acesso à justiça, para todos, ainda depende das decisões dos grandes líderes e da conscientização de cada um.