Com o propósito de conectar mulheres profissionais da tecnologia com alunas entre 10 e 15 anos, a Organização da Sociedade Civil Inspiring Girls Brasil promoveu o Inspiring Girls com Mulheres da TEC. O evento foi realizado nos dias 23 e 24 de outubro, no auditório da Escola Básica Municipal José do Valle Pereira, em Florianópolis. Cerca de 300 alunas foram impactadas pela iniciativa.
As mulheres que compartilharam a sua experiência foram: Larissa Lautert: Cientista de dados na Resultados Digitais; Thais Faria: Diretora de operação na Crave Industry; Patricia Parrela: Mestre em Design – Usabilidade e proprietária do Patricia Parrela Design & Development; sócia do StudioLuva; Ana Caroline Pires: Gerente de Canais de Experiência na Involves; Desirée Sant’Anna Maestri: Designer Multimídia, Mestranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFSC, Pós-graduanda em Design de Interação – Univali, e Embaixadora regional do Technovation; Marta Preuss: Designer, front end designer, desenvolvedora jr. na Chaordic; Camila Maia: Desenvolvedora de software na Loadsmart; e Jéssica Bonson: Desenvolvedora de software na Resultados Digitais.
Sobre a Inspiring Girls Internacional
A Inspiring Girls International é uma organização sem fins lucrativos, dedicada a elevar as aspirações das meninas ao redor do mundo conectando meninas com “role models” femininos.
Os objetivos da ONG são:
Oportunizar as mulheres jovens (entre 10-15 anos)o acesso a toda a variedade de estudos, especializações, cargos, empregos, papéis e opções de vida por meio de encontros com “roles models” no colégio.
-Tentar conectar mulheres profissionais do setor da STEM e empreendedoras
-Entrar em contato com colégios da rede pública e de setores desfavorecidos.
Os fatos por trás de Inspiring Girls Internacional
Os estereótipos de gênero são, infelizmente, ainda uma realidade em nossa sociedade. Eles estão restringindo as aspirações das jovens em todo o mundo, limitando suas escolhas desde uma idade muito precoce.
Além disso, o sexismo residual ainda se aplica a mulheres e meninas de todas as idades. Elas estão sujeitas a rótulos no local de trabalho e na sociedade. Embora isso possa ser apenas ruído de fundo para as mulheres de certa idade, é o ruído de fundo contra o qual meninas estão sendo criadas. Por isso, limita seus sonhos e aspirações.
Pesquisas recentes no Reino Unido mostram que, aos seis anos de idade, as crianças começam a procurar empregos como mulheres e homens e, com 13, já descartaram alguns empregos com base em estereótipos de gênero. A situação em muitos outros países (desenvolvidos e em desenvolvimento) é muito semelhante.
“Enquanto os governos em todos os países precisam continuar sendo encorajados a adotar novas ações para contribuir para mudar a situação acima, acreditamos que a mudança real virá da própria sociedade, homens e mulheres, disposta a falar e liderar pelo exemplo através de iniciativas como a Inspiring Girls”, afirma Corinne Giely Eloi, representante Inspiring Girls International no Brasil.
Para levar a Inspiring Girls para a sua cidade entre em contato: corinne@inspiring-girls.com