Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável adotados por todos os países membros das Nações Unidas em setembro de 2015 definem objetivos ambiciosos em três dimensões de desenvolvimento sustentável – desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade ambiental, sustentados pela boa governança.
Dados e métricas sólidas são essenciais para garantir a transformação dos ODS em ferramentas práticas de resolução de problemas ao mobilizar governos, academia, sociedade civil e empresas; fornecer um boletim de acompanhamento dos avanços e garantir responsabilidade e transparência; e servir como uma ferramenta de gestão para as transformações necessárias para a efetivação dos ODS até 2030.
Para a Agenda 2030 e os ODS não é mais possível falar em desenvolvimento sem planejamento, informações qualificadas, órgãos estatísticos e todo um ecossistema de dados fortalecidos.
Em 2018 um relatório brasileiro, consolidado pelo IPEA, readequou as metas às prioridades do Brasil, considerando estratégias, planos e programas nacionais e os desafios do país para garantir o desenvolvimento sustentável na próxima década. Institucionalizando questão, com responsáveis oficiais por cada ODS e fizeram uma análise detalhada de todas as metas.
Cinco anos se passaram deste o lançamento da agenda 2030. Qual o desempenho do Brasil frente as metas estabelecidas no país? Onde podemos acompanhar os indicadores? E Santa Catarina?
Para tratar do assunto, convidamos Zuleica Goulart | Integrante da Comissão Estadual dos ODS de São Paulo e Coordenadora do Programa Cidades Sustentáveis e Enid Rocha Andrade da Silva | Pesquisadora sênior do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA em Brasília. A conversa será mediada pelo Coordenador Geral Movimento Nacional ODS SC, Gilson Zimmermann.
O evento será realizado no dia 24 de maio, das 10h às 11h, no Canal do Youtube do Movimento. Uma realização do Movimento ODS SC, em parceria com a Facisc, além do apoio da Interpres para tradução em libras.
Conheça mais sobre as participantes do encontro:
Pesquisadora sênior do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA em Brasília, onde desenvolve estudos, pesquisas e avaliação de políticas públicas voltadas para a Agenda 2030 e o Desenvolvimento Sustentável e para a promoção e proteção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. É economista, graduada pela UNICAMP, mestre em ciências econômicas pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – CEDEPLAR da UFMG, e doutora em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Foi também Visiting Scholar in Stanford University at Graduate School of Education (CA-USA) em 2020.
Zuleica tem 20 anos de experiência no apoio à organizações e governos que constroem a democracia participativa no Brasil, contribuindo para o enfrentamento às desigualdades e a promoção de cidades mais justas, inclusivas, democráticas e sustentáveis. Ao longo de sua trajetória profissional, se especializou em temas como democracia participativa, auxiliando governos com metodologias inovadoras de participação, que permitem o envolvimento da sociedade civil nas decisões da gestão pública, sustentabilidade urbana, desigualdades territoriais, políticas públicas e Agendas Globais (Nova Agenda Urbana, Acordo de Paris e Agenda 2030).
Coordenou a Secretaria Executiva do primeiro Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre, em 2001, com a presença de mais de 100 países.
Foi coordenadora de mobilização do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social de 2001 a 2007.
Em 2007, junto com Oded Grajew, participou da criação da Rede Nossa São Paulo, onde foi coordenadora de mobilização até 2012, quando assumiu a coordenação do Programa Cidades Sustentáveis.
Em 2008, participou da criação da Rede Cidades por Territórios Justos e Democráticos e Sustentáveis (RCTJDS) e a Rede Latinoamericana por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis. A Rede Cidades reúne organizações da sociedade civil e iniciativas brasileiras que objetivam a transformação social por meio da incidência nas políticas públicas das cidades onde estão localizadas, por meio do comprometimento dos governos locais com o desenvolvimento justo e sustentável.Uma estratégia comum de ação entre os movimentos participantes da Rede é o acompanhamento das ações dos governos locais e incidência para que as gestões assumam compromisso com o Programa Cidades Sustentáveis, plataforma de doze eixos, com metas e indicadores para o acompanhamento dos mandatos municipais pela população.
Atualmente, integra a Comissão Estadual dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de São Paulo e coordena o Programa Cidades Sustentáveis, onde é responsável pelo diálogo e articulação com gestores públicos, lideranças partidárias, organizações empresariais e sociedade civil para estimular a adoção da agenda de desenvolvimento sustentável proposta pelo PCS
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