Relatório publicado em 2020 pela Cruz Vermelha apontou que, por conta de mudanças climáticas, crises humanitárias poderiam dobrar até 2050
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Legenda:
Líderes definem incremento de Fundo Verde para o Clima e diminuição de emissões após o avanço das crises humanitárias.
Da Redação ODS/SC – Brasil
O estabelecimento do ODS 13 em 2015 para lidar com a questão do clima foi encarado como estratégico para a mobilização dos atores capazes de promover as mudanças necessárias para impedir as dramáticas projeções de se tornarem realidade.
Até 2020 as mudanças na Terra resultaram, entre outros fatores, em tempestades, secas e inundações mais severas. O que não foi suficiente para conscientizar lideranças e população sobre ações. O avanço gigantesco das crises humanitárias obrigou lideranças a tomarem decisões mais assertivas quanto às ações pelo clima.
Na última década, diante das tragédias de extinção em massa, reforçamos a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países. Os países reforçaram suas estratégias e planejamentos nacionais para evitar o pior.
Desafio permanece e ações continuam urgentes
Ainda é um grande desafio melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação global do clima, adaptação, redução de impacto, e alerta precoce à mudança do clima .
Apesar das dificuldades, as estratégias nacionais e locais de redução de riscos de desastres foram eficazes. Houve planejamento para a mudança climática e a gestão eficaz por meio da inovação tecnológica nos países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas.
Mas ainda há o desafio de sobreviver neste planeta. O que teremos em 2050?